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Prefeitura Sinaliza Área do Porto Plácido e Demais Localizações

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Quem já foi para um passeio em região de matas e voltou com “pontinhos pretos” grudados na pele? Preste bastante atenção, pois estes “pontinhos” podem ser carrapatos. E o quanto antes forem retirados, melhor.

O carrapato pode, sim, transmitir doenças. Duas delas são a Doença de Lyme e a Febre Maculosa. Importante saber que o carrapato é apenas o vetor dos agentes infecciosos, à semelhança do Aedes aegypti, que também é o mosquito vetor e transmissor das conhecidas viroses como dengue, zika e chicungunya. Para evitar estas últimas doenças, devemos nos proteger da picada do mosquito. Para evitar a Febre Maculosa e a doença de Lyme, devemos evitar que o carrapato fique “grudado” na pele.

A Doença de Lyme é causada por uma bactéria chamada Borrelia burgdorferi, que é transmitida por um carrapato do grupo Ixodes. Esta doença pode ser muito grave, especialmente quando acomete o sistema nervoso central, causando desde meningite até um quadro de fraqueza muscular que afeta especialmente braços e/ou pernas, como exemplificou um vídeo recentemente “viralizado” nas redes sociais, de um menina acometida. Esta doença é rara no Brasil e mais frequente nos Estados Unidos e Europa.

A Febre Maculosa, no entanto, é comum aqui no Brasil. É transmitida por uma bactéria chamada Rickettsia, que contamina carrapatos popularmente conhecidos como “carrapato-estrela”, “carrapato de cavalo” ou “rodoleiro”.
Importante saber que, para infectar uma pessoa, o carrapato tem que ficar “grudado” na pele por pelo menos 4 a 6 horas. Por isso, quem viaja para locais onde se sabe haver carrapatos, o ideal é que se proteja com roupas longas, com o mínimo de superfície de pele exposta. Use botas longas também. Além disso, examine-se a cada 3 horas e caso encontre algum carrapato, remova-o imediatamente. Se houver carrapatos grudados nas roupas, retire-as e ferva.
Aqui vai outra dica: CUIDADO na hora de retirar os carrapatos. O mais correto é utilizar uma pinça de ponta fina. Coloque-a entre a pele e a cabeça do carrapato e puxe com firmeza para cima. Evite usar as mãos. Não torça nem esmague o carrapato. Jamais use produtos como álcool, esmalte de unha ou palito de fósforo quente.

Depois de remover o carrapato, lave muito bem a região com água e sabão.

Fique atento: se depois de 2 a 14 dias surgirem sintomas como febre, mal estar, calafrios, cansaço, enjoo, vômitos, dor no corpo ou dores de cabeça e manchas de coloração rósea na pele, procure imediatamente um serviço de saúde para uma avaliação médica. Se não for tratada, a febre maculosa pode evoluir para quadros mais graves e fatais.

A boa notícia é que o tratamento é bastante eficaz, com a administração de antibióticos.

As ações estão sendo realizadas em Santa Cruz com sinalizações dos setores onde existe “PERIGO”, o pessoal da vigilância acompanhado pelo engenheiro Ambiental começaram pelo Porto Plácido onde foi detectado duas mortes pela febre maculosa.

Cuide-se. Nossos piores inimigos nem sempre são grandes de tamanho.

Dra. Ana Escobar – Texto.

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